quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Hoje o dia foi cheio de surpresas boas!!
Um dia de sol, após quase uma semana de muita chuva e frio...
Mais um convite para cantar em aqui em Arcoverde...
E dois encontros inesperados e pra lá de agradáveis... Minhas blogueiras favoritas: Annelise Querino (Inutilidades & Moda) e Amannda Oliveira (Blog Falando Francamente).
Espero que encontros assim se tornem mais frequentes... e por favor, mais demorados!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Retomando o Foco

Hi People...


Andei meio perdido por aqui, mas agora estou retomando o foco e vamos dar continuidade ao "E Tenho Dito...".
Pra quem não sabe eu me mudei, larguei a vida caótica e badalada de Recife e voltei pro meu Sertão, meu torrão natal, Arcoverde, primeira cidade do sertão Pernambucano.
Sempre me lembro do filme "E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939), Rhett dizendo que é da terra vermelha de Tara que Scarlett tira sua força; o que faz com que ela perceba que poderá voltar sempre a Tara para se reabestecer e com a certeza que ali se reerguerá.
Foi exatamente isso que eu fiz (ou melhor, quase isso, já que não vou morar em Tara), na ânsia de recomeçar, eu decidi voltar ao lugar onde minhas forças se renovam. É aqui em Arcoverde, rodeado pelas serras, respirando esse ar, que eu me sinto forte.
E foi aqui que, há exatamente dois meses, eu decidi recomeçar!!!



Foto: Saulo Brito (Pôr do Sol na Terra do Cardeal)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Meu Sertão

Meu sertão quando tá seco
É triste de fazer dó
Seca água nos açudes
A pastagem vira pó
Morre o gado no curral
E o galo no quintal
Não canta, pois ficou só

Chega a noite, o sertanejo
Olha o céu e desvanece
A nuvem escura sumiu
A barra desaparece
Vai dormir desconsolado
Acorda desanimado
E a tristeza permanece

Mas o nordestino é forte
Não se cansa de esperar
Mas um dia a sorte muda
É preciso confiar
Olha pro céu novamente
Sonha ver alegremente
A chuva logo chegar

E quando a chuva aparece
Até o pó vira lama
O Galo volta a cantar
O gado come na rama
Tendo chuva, tem fartura
Arroz, feijão e mistura
Toda noite amor na cama

E com chuva no Sertão
A natureza floresce
O sertanejo se alegra
E da mulher não se esquece
Não liga mais pra fraqueza
Nove meses, com certeza,
Menino novo aparece!


Paulo Gondim
"Nordestino, do sertão da Paraíba, viví em Brejo Santo, no Ceará e migrei para São Paulo, em 1969, onde resido e trabalho como advogado. Escrever, para mim, é uma necessidade. Não tenho estilo definido. Meus poetas preferidos: Augusto dos Anjos, Gonçalves Dias e o grande JOÃO CABRAL DE MELO NETO."