sábado, 25 de abril de 2015

Passeando com seu cãozinho

Não é exagero dizer que cães, gatos e outros bichinhos que dividem a casa conosco são considerados da família.  Então preparei algumas dicas de comportamento para garantir a vida social de seu amigo peludo sem estresse para ele, para os outros e para você.

Foto retirada da internet
Guia ou Coleira


Saia de casa com seu animal sempre na guia ou coleira, seja ele grande ou pequeno. Sem o uso da guia, não há como ter controle sobre a segurança do animal. Em praças cercadas e outros locais fechados, o cão até pode ser solto para brincar e correr. Ainda assim, é necessário cautela e certeza absoluta de que não há possibilidade de fuga e de ataques a outros cães e pessoas e até atropelamentos – e isso ninguém quer, não é mesmo? Enforcadores e coleiras com pontas ou ganchos não devem ser usados.


Vamos passear

O cão, por natureza, aceita dois tipos de relação com o dono: ou é dominador ou é dominado. É importante que o dono estabeleça quem é o “chefe da matilha” desde o inicio do relacionamento. Com firmeza, mas sem agressividade, o dono não deve permitir que o cão o puxe ou o desobedeça. Animais muito eufóricos precisam aprender a andar com calma, permanecendo sempre próximos de seus donos. 

A guia não pode estar muito alongada e nem muito tensa. As famosas guias retráteis, aquela que liberamos e recolhemos pressionando um botão, não são as melhores para treinar o passeio. O espaço externo está repleto de aromas, ruídos e imagens que deslumbram o cão e fazem com que o dono seja colocado em segundo plano. Por isso, petiscos e brinquedos para atrair a atenção e recompensar o cão são úteis. Ao menor sinal de atenção do cão, devemos premiá-lo.
Com o tempo, ele será condicionado. É preciso paciência e nada de enforcadores ou broncas. Pausas durante o passeio também são uma boa técnica. Assim, o cão consegue farejar à vontade e interagir com pessoas e outros cachorros. Se o animal persistir com a euforia, é recomendável procurar um adestrador.

Saquinho em mãos


Tenha sempre em mãos um saquinho para pegar os dejetos do seu bichinho. Nada de deixar vestígios por onde passar. Servem tanto folhas de jornal quanto sacolas plásticas biodegradáveis. É recomendável levar mais de uma sacola, pois odores de outros cães e a movimentação do passeio estimulam mais de uma defecação. Garrafas com água podem ser úteis para diluir a urina em ambientes abertos. Depois jogue o saco no lixo. Se não encontrar lixeiras no seu bairro, guarde para jogar em casa. De que adianta catar se não jogar fora?


O cão late demais enquanto passeia


Os latidos expressam agitação e euforia pelo momento mais esperado do dia no caso de animais que ficam muito tempo em casa. No entanto, também podem ser uma manifestação de dominância. É como se o cão dissesse para toda a vizinhança que o verdadeiro dono da região está chegando.
Deve-se repreender esse comportamento com paciência e firmeza. O animal é reprimido pela firmeza do tom de voz e pela tensão que o dono imprime na guia. Não se pode afagar ou pegar no colo um animal que late demais. Se fizermos isso, ele entenderá que o dono aprova sua atitude e repetirá o mau comportamento. Apenas ao parar de latir, o cão deverá ser afagado.
A excitação do animal durante o passeio aumenta se puxamos demais a guia. Ao longo do passeio, é interessante programar paradas. Durante elas, o dono deve liberar um pouco mais a guia para dar ao cão a sensação de liberdade. Embora sejam importantes, as pausas tem de ser dosadas. Pausas em excesso quebram o ritmo de passeio do animal. O exercício físico apenas ajuda a prevenir doenças quando é contínuo. Para obter aos máximos estes benefícios, a prática deve ser ritmada e ininterrupta por, no mínimo, 20 minutos.

O cão cheira tudo que há no caminho

O dono não pode permitir que o cão cheire tudo. Ao entrar em contato com alguns canteiros, postes ou mesmo árvores, o cão pode entrar em contato com agentes infecciosos ou se intoxicar com produtos químicos, como adubos e venenos. Se o cão só faz suas necessidades na rua, o dono deve ter atenção redobrada.

Fazendo amigos


Se seu bichinho quiser se aproximar de outro durante uma volta na rua, pergunte antes ao dono se é amigável. Por mais que sejam do mesmo tamanho, os dois podem brigar.

Além disso, nem pense em ficar falando com voz de cachorro ou perguntar apenas o nome do cachorro e ignorar o do dono. Seja gentil com a pessoa e deixe os cães se entenderem.

O cão avança ao encontrar outros cães

Em alguns casos, avançar pode significar agressividade. Mas também há a possibilidade de ser uma mera demonstração de excitação. De qualquer forma, o animal jamais deve ser punido. A punição não resolve e pode agravar a situação deixando o animal estressado, tornando-se mais agitado, medroso e apreensivo. Se outros cães não forem amigáveis, convém afastar o animal para evitar provocações. Mude de direção quando avistar um cão violento. 


Quando o cachorro pula nas outras pessoas

Na maioria das vezes, os cães estão empolgados e não têm nenhuma intenção negativa. No entanto, essa empolgação pode gerar desconfortos e constrangimentos. Ao perceber que o cão vai pular, o dono deve segurar precisamente a guia e dizer um comando como “Não!”, de maneira firme.

Frida Regina querendo interagir

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